DEMOCRACIA EM RISCO

Em nota, PT acusa Bolsonaro de promover a formação de milícias: "Apela às armas contra o voto"

O partido afirma que é dever do Congresso Nacional e do Judiciário reverter a "criminosa e inconstitucional política armamentista" do presidente

Em nota, PT acusa Bolsonaro de promover a formação de milícias: "Apela às armas contra o voto".Créditos: Reprodução de Vídeo
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O Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu uma nota na tarde deste sábado (9) onde responde aos ataques proferidos pelo presidente Bolsonaro (PL) durante evento em Passo Fundo (RS). Para a legenda, o presidente incita "à violência e à formação de milícias armadas para intimidar e atacar fisicamente os que lhe fazem oposição, ou seja: a ampla maioria da sociedade". 

"O apelo à violência armada confirma a total incapacidade de Bolsonaro para governar no Estado Democrático de Direito. Confirma sua índole fascista e a intenção de se impor ao país pela força, diante da gravíssima crise social e econômica em que mergulhou o Brasil", diz trecho do comunicado do PT. 

Em outro momento, o partido afirma que "a sociedade brasileira e as instituições são chamadas a reagir diante dessa clara ameaça à democracia e ao exercício dos direitos políticos consagrados na Constituição. Bolsonaro e suas milícias armadas precisam ser contidos e responsabilizados por seus crimes". 

"É dever do Congresso Nacional e do Poder Judiciário reverter a criminosa e inconstitucional política armamentista de Bolsonaro. O PT convoca todas as forças democráticas – partidos políticos, movimentos sociais, organizações e lideranças da sociedade – a resistir ao avanço do fascismo e da violência política que Bolsonaro encarna", diz a nota.

Por fim, o comunicado, que é assinado pela presidenta do PT Gleisi Hoffmann e pelos deputados federais Reginaldo Lopes (MG) e Paulo Rocha (PA) afirma que "O Brasil precisa de crescimento, empregos e justiça social, não de armas. Precisa de paz; não de milícias. A saída para a crise é o voto democrático, a vontade soberana do povo; jamais a violência".