Nova pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, divulgada na madrugada desta quinta-feira (7) mostra que Jair Bolsonaro (PL) foi o principal beneficiário após a desistência de Sergio Moro (União) deixar a disputa à Presidência. Lula (PT) segue na liderança.
Na pesquisa estimulada sem Moro, Bolsonaro herda 5 pontos percentuais de seu ex-ministro, passando dos 26% da pesquisa divulgada em 16 de março para atuais 31%.
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Lula sobe 1 ponto nesse cenário, passando de 44% para 45%. Ciro Gomes (PDT), perdeu um ponto mesmo com a saída de Moro, oscilando de 7% em março para 6%. João Doria (PSDB) mantém os 2% da pesquisa anterior.
No total, a intenção de votos na chamada terceira via cai 7 pontos percentuais sem Moro na disputa, passando de 19% somados em março para 12%.
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Pesquisa ainda testou cenário com Moro
Diante da indefinição na terceira via, com partidos prometendo lançar uma candidatura única, a Quaest ainda inclui Moro em um dos cenários.
Nesse quadro, Lula mantém os 44% da sondagem anterior e Bolsonaro sobe 3 pontos, passando para 29%. Moro oscila de 7% para 6% e Ciro Gomes de 7% para 5%. André Janones (Avante) marca 3%. João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) marcam 1% cada.
Votos válidos: Lula mantém vitória no primeiro turno
Mesmo com a desistência de Moro e transferência de votos para Bolsonaro, Lula venceria a disputa no primeiro turno, com 51,1% dos votos válidos no principal cenário estimulado.
Entre todos os cenários pesquisados, o petista varia de 44% a 46% e Bolsonaro entre 29% e 31%.
Lula vence todos no segundo turno
A pesquisa Quaest ainda simulou cinco cenáros de segundo turno entre os candidatos. Lula sai vitorioso contra todos os adversários.
A disputa com Bolsonaro é a mais apertada, mas o petista vence por 55% contra 34% - diferença de um ponto percentual da pesquisa anterior, que marcava 54% a 32%.
Lula ainda mantém os mesmos 55% contra Ciro (22%) e Moro (25%). Contra Doria, o petista vence por 58% a 16% e contra Eduardo Leite por 58% a 17%.
A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, face a face, entre os dias 1 e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%.
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