Um dos principais artífices do golpe de 2016, Michel Temer (MDB) tem declarado que vai apoiar Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra Lula (PT).
Segundo Fábio Zanini, na coluna Painel da Folha de S.Paulo, o principal motivo seria que o emedebista estaria magoado com as críticas de Lula às reformas neoliberais que promoveu a toque de caixa, especialmente da reforma trabalhista - que será revista caso o petista seja eleito.
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Mantendo interlocução frequente com Bolsonaro, Temer também não gosta de ouvir de apoiadores de Lula que houve um golpe em 2016, com a deposição de Dilma Rousseff (PT) para que ele assumisse o poder.
Com o naufrágio da terceira via, o golpista também estaria sendo sondado para assumir o posto, representando os interesses da mídia neoliberal e do sistema financeiro, mas já teria declinado da proposta.
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Além de aliado a Bolsonaro, Temer também comanda a tentativa de um segundo golpe como principal lobista do grupo de trabalho formado pela Câmara para discutir o chamado "semipresidencialismo".