Em meio à revolta dos militares com a divulgação da farra das licitações, com compras de picanha, prótese peniana e Viagra, Lula escalou o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, para indagar à cúpula das Forças Armadas se conseguirá tomar posse, caso seja eleito.
Segundo informações de Vera Rosa, no jornal O Estado de S.Paulo, os generais teriam dito que "nada impedirá o vencedor, qualquer que seja ele, de assumir a cadeira no Palácio do Planalto".
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“A impressão que fico, nessas conversas, é a de que as Forças Armadas são totalmente legalistas”, disse Jobim ao Estadão.
Em discurso à cúpula militar nesta terça-feira (19), Dia do Exército, Jair Bolsonaro (PL) incitou a caserna a entrar na disputa eleitoral, citando inclusive o tuite de Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército que estava presente na cerimônia, com ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) na véspera do julgamento que poderia colocar Lula em liberdade, em 2018 - assista ao vídeo.
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Além de Jobim, Lula escalou o pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o senador Jaques Wagner (PT-BA) para fazer a interlocução com os militares.