O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, que pode vir a ser o candidato ao senado pelo partido em São Paulo, disse que o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo é um "fascista de esquerda".
Medeiros fez o comentário nas redes sociais, em resposta a um usuário que citou Rebelo como uma candidatura da esquerda ao Senado.
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"Datena, Skaf, Janaína Paschoal e agora um jornalista da Jovem Pan [José Carlos Bernardi, demitido da emissora em 2021] que defende o extermínio de judeus. Esses são os pré-candidatos ao Senado em SP. É hora da esquerda apresentar uma alternativa e derrotar os novos e velhos bolsonaristas que disputam essa vaga. SP merece mais!", escreveu o dirigente do PSOL.
Juliano Medeiros ainda afirmou à coluna de Mônica Bergamo: "Ele é contra a luta de mulheres, negros e negras, LGBTs. O centro de sua agenda é ultranacionalista, contra o direito de indígenas. É alinhado com a política externa bolsonarista. Esse cara é um horror", diz.
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Aldo ironiza
Aldo Rebelo ironizou o comentário do presidente do PSOL. "Coisa de quem não tem o que fazer. É falta de argumento", afirma à coluna.
"Quem não concorda com o Bolsonaro é comunista. Se discordar dele, já é comunista. Se discordar desse pessoal [do PSOL], é fascista. Isso não explica nada para ninguém, só esconde o que as pessoas pensam atrás desse chavão", segue.
Rebelo disse também que o PSOL quer ocupar o lugar do PT na representação institucional da esquerda. Se ele acredita que um dia isso possa ocorrer? "Se Deus proteger o Brasil, tomara que não", diz, rindo.
A disputa entre os dois, no entanto, está apenas começando. Rebelo também pretende concorrer a uma cadeira no Senado pelo PDT de Ciro Gomes. O convite para a disputa foi feito publicamente pelo presidente da sigla, Carlos Lupi, em evento no início deste mês.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo