Ex-esposa de Arthur Lira (PP-AL), Jullyene Cristine Santos Lins afirma em vídeo nas redes sociais que está sofrendo um processo de censura por ter sido proibida pela Justiça Eleitoral de tocar no nome do ex-marido.
A ação é movida pelo PP, partido do Centrão que faz parte da base de apoio a Jair Bolsonaro (PL), que alega que vídeos gravados por Jullyene nas redes consistem em "propaganda eleitoral negativa".
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"Assim como no Lollapalooza milhares de brasileiros foram censurados, agora eu venho sentindo na pele o poder devastador da censura", escreveu ela junto ao vídeo publicado nas redes, em que não cita o ex-marido.
Em março, Jullyene gravou vídeos em que classifica Lira como "crápula" e "vigarista profissional", questionando, entre outras questões, o pagamento de R$ 500 mil que teria sido acordado durante a separação do casal.
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Ela já chegou a declarar que foi agredida por Lira, de quem se separou em 2006, quando iniciou o processo de litígio.
O PP diz que Jullyene expões questões pessoais e familiares e "fatos inverídicos" para prejudicar a reeleição do ex-marido. O partido alega ainda que ela seria pré-candidata e estaria disputando votos com Lira em Alagoas.
Além da censura, o juiz eleitoral Ney Alcantara de Oliveira aplicou multa de R$ 5 mil a Jullyene por propaganda eleitoral antecipada.
"Embora falte conteúdo político às mensagens, ela chama seus seguidores e a quem venha a simpatizar com suas questões pessoais para sair da empatia e agir politicamente", diz a decisão.