ELEIÇÕES 2022

Mais ouro? Bolsonaro pede benção a pastores e votos para Rogério Marinho no RN; veja vídeo

Em discurso com forte cunho eleitoreiro em ato do governo, Bolsonaro ainda criticou governadora Fátima Bezerra (PT) e o TSE. Exaltado, pastor repetiu que é "guerra espiritual". "Deus levantou esse homem e ninguém toca!"

Jair Bolsonaro recebe benção de pastores em ato do governo no RN.Créditos: Reprodução/Youtube
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Um dia depois da demissão de Milton Ribeiro do Ministério da Educação após revelação de um esquema de corrupção em que pastores ligados ao Palácio do Planalto pediam propinas até em barras de ouro para liberação de recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), Jair Bolsonaro (PL) pediu bençãos a um grupo de pastores em ato com forte cunho eleitoral em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Ao final do discurso, com o slogan de sua campanha - Brasil acima de tudo, Deus acima de todos - e um grito de "Ihuuuuuu", Bolsonaro desafiou o Tribunal Superior Eleitoral ao pedir votos para o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, pré-candidato ao governo do estado.

"Marinho, vem cá, Marinho, vem cá! Carla Dickson, vem cá! Esses dois aqui me representam no Rio Grande do Norte. Vocês têm uma missão. Vocês vão cumprir essa missão, porque Deus está ao nosso lado", disse Bolsonaro, olhando para os apoiadores na plateia, antes de se despedir.

Ao iniciar o discurso, Bolsonaro convidou um pastor - "um homem, um cristão" - para começar sua fala com uma oração. 

Após a primeira benção, um segundo religioso pegou o microfone e, exaltado, pediu mais bençãos "aos pastores que estão aqui" e repetiu uma fala de Bolsonaro.

"Não é mais uma briga de esquerda e de direita. É uma guerra espiritual. Deus levantou a vida desse homem e quem Deus levanta ninguém toca, ninguém toca, ninguém toca", disse o religioso, com as mãos levantadas.

Em seu discurso, antes de pedir votos a Marinho, Bolsonaro atacou "a governadora", em referência a Fátima Bezerra, do PT, que lidera a disputa à reeleição no Estado. O presidente ainda causou excitação nos apoiadores ao atacar novamente a postura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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