O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi parar mais uma vez no Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasília nesta segunda-feira (28) após passar mal no Palácio do Planalto. A indisposição aconteceu no mesmo dia em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi exonerado em razão das repercussões do escândalo de corrupção envolvendo pastores na destinação de verbas da pasta, e que o general Silva e Luna foi substituído da presidência da Petrobras por um lobista que defende a privatização da estatal.
Bolsonaro deu entrada no hospital para a realização de exames na noite desta segunda e acabou perdendo a cerimônia de filiação dos ministros Tarcísio Gomes de Freitas e Damares Alves ao Republicanos. Tarcísio deve ser o candidato apoiado por Bolsonaro ao Governo de São Paulo, enquanto Damares concorrerá ao Senado.
Segundo o ministro Marcos Pontes, o presidente foi fazer "exames de rotina".
Nesta segunda, Bolsonaro viveu fortes emoções. O presidente precisou fazer duas mudanças importantes em seu governo teria se irritado com os resultados da ação desastrosa de censura promovida pelo seu partido, o PL, contra o Lollapalooza através do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ordenou a desistência.
No Ministério da Educação, foi exonerado o pastor Milton Ribeiro em razão das denúncias sobre um suposto escândalo de corrupção envolvendo um gabinete paralelo de pastores que controlavam os recursos da pasta. Enquanto na Petrobras, Bolsonaro rifou o general Joaquim Silva e Luna para colocar o economista Adriano Pires, um lobista favorável à privatização da estatal e defensor da atual política de preços.