Preso acusado de executar os tiros que assassinaram Marielle Franco e Anderson Gomes há 4 anos, em um crime que segue sem mandante, o ex-PM Ronnie Lessa é alvo de uma nova ação da Polícia Federal desencadeada nessa terça-feira (15) sobre tráfico internacional de armas.
Segundo a PF, Lessa seria um dos líderes de uma quadrilha especializada em tráfico internacional de armas.
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A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos. Duas pessoas foram presas nas primeiras horas da manhã.
Vizinho de Bolsonaro no condomìnio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, Lessa usava o Certificado de Registro (CR), documento concedido pelo Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do Exército, para facilitar a importação de armas.
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Em março de 2019, p ex-PM e a filha, Mohana, já haviam sido indiciados pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) por tráfico internacional de armas.
O assassinato
Lessa foi preso em março de 2019, acusado de ter efetuado os disparos que mataram Marielle. Segundo as investigações, o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz teria conduzido o carro deles dois para executar a então parlamentar em março de 2018. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.