ELEIÇÕES 2022

Tarcísio diz que está "90%" no PL e quer Janaína Paschoal para o Senado

Candidato de Bolsonaro ao governo de SP, ministro diz que não se desculpou por críticas ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, que foi preso por corrupção, mas que está tudo bem. "Todo mundo tem problema"

Jair Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas.Créditos: Ricardo Botelho/MInfra
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Ungido por Jair Bolsonaro (PL) como candidato ao governo de São Paulo contra a própria vontade, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, passou pano nas críticas sobre corrupção feitas a Valdemar da Costa Neto e disse que está 90% fechada sua filiação ao partido.

"É o partido ao qual o presidente se filiou. [...] Pode ser necessário que eu vá para um partido para trazê-lo para a coalização. A tendência muito maior é de ir para o PL. Eu diria que (a chance) fica em torno de 90%. Mas existe possibilidade de me filiar a outro partido. Em princípio, se não for para o PL, vou para o Republicanos", disse o ministro, sinalizando o assédio de Bolsonaro ao partido ligado à Igreja Universal, de Edir Macedo.

Na entrevista a Crusoé, o ministro foi lembrado das críticas a Costa Neto, que foi preso por corrupção, disse que não pediu desculpas, mas que "hoje tem uma boa relação".

"Todo mundo tem problema. Todo mundo já apareceu em alguma coisa. E ninguém está a fim de fazer bobagem", justificou.

O ministro afirmou ainda que Bolsonaro trabalha para ter o apresentador José Luiz Datena, da Band, como candidato ao Senado. No entanto, Tarcísio tem plano B e C, diante da tentativa de Ciro Gomes (PDT) de atrair o jornalista para ser vice em sua chapa.

"Hoje, ele (Datena) é o plano A", disse, emendando que como plano B "considero a Janaína (Paschoal), da qual gosto muito, e considero Paulo Skaf". "Acho que não deve fugir desses três nomes".