Ungido por Jair Bolsonaro (PL) como candidato ao governo de São Paulo contra a própria vontade, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, passou pano nas críticas sobre corrupção feitas a Valdemar da Costa Neto e disse que está 90% fechada sua filiação ao partido.
"É o partido ao qual o presidente se filiou. [...] Pode ser necessário que eu vá para um partido para trazê-lo para a coalização. A tendência muito maior é de ir para o PL. Eu diria que (a chance) fica em torno de 90%. Mas existe possibilidade de me filiar a outro partido. Em princípio, se não for para o PL, vou para o Republicanos", disse o ministro, sinalizando o assédio de Bolsonaro ao partido ligado à Igreja Universal, de Edir Macedo.
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Na entrevista a Crusoé, o ministro foi lembrado das críticas a Costa Neto, que foi preso por corrupção, disse que não pediu desculpas, mas que "hoje tem uma boa relação".
"Todo mundo tem problema. Todo mundo já apareceu em alguma coisa. E ninguém está a fim de fazer bobagem", justificou.
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O ministro afirmou ainda que Bolsonaro trabalha para ter o apresentador José Luiz Datena, da Band, como candidato ao Senado. No entanto, Tarcísio tem plano B e C, diante da tentativa de Ciro Gomes (PDT) de atrair o jornalista para ser vice em sua chapa.
"Hoje, ele (Datena) é o plano A", disse, emendando que como plano B "considero a Janaína (Paschoal), da qual gosto muito, e considero Paulo Skaf". "Acho que não deve fugir desses três nomes".