Márcio França (PSB), pré-candidato ao governo de São Paulo, cravou: João Doria (PSDB) deve desistir da candidatura à presidência e tentar a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes.
"Prepare o coração e a pipoca: eu e ele vamos estar de novo nos debates de governador em SP", disse França, que disputou o governo paulista com Doria em 2018, sendo derrotado no segundo turno.
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Atualmente, o candidato de Doria em São Paulo é o vice-governador Rodrigo Garcia.
França, até o momento, mantém sua pré-candidatura ao governo do estado, mas já sinalizou estar disposto a abrir mão de concorrer para apoiar Fernando Haddad, pré-candidato pelo PT.
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Seu partido, o PSB, está em processo de discussão para formação de palanque único em São Paulo e, recentemente, França sinalizou que pode abrir mão de concorrer para apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT), a depender do acordo.
Assim como Moro, Doria deve jogar a toalha
Após rumores de que Sergio Moro (Podemos) desistirá de sua candidatura à presidência da República, outro candidato da chamada "terceira via", João Doria (PSDB), já fala em jogar a toalha. Com fraco desempenho nas pesquisas e dificuldade de angariar votos, os candidatos da centro-direita pensam em unir forças para tentar ter alguma projeção.
Em discurso melodramático durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual com investidores, o tucano disse que "não vai colocar seu projeto pessoa à frente daquilo que sempre foi a índole, que me fez ter orgulho de ser brasileiro".
"O meu país, do povo do meu país, é mais importante do que eu mesmo. Se chegar lá adiante e, lá adiante, eu tiver de oferecer o meu apoio para que o Brasil não tenha mais essa triste dicotomia do pesadelo de ter Lula e Bolsonaro, eu estarei ao lado daquele ou de quantos forem os que serão capacitados para oferecer uma condição melhor para o Brasil", afirmou.
Doria havia sido questionado sobre o fraco desempenho nas pesquisas de intenção de voto, hoje na casa dos 2%. A ideia do governador de São Paulo é possivelmente se juntar com Simone Tebet (MDB) e Moro em torno de um único nome no futuro.
Ele defendeu, porém, que as pré-candidaturas da "terceira via" se mantenham por enquanto, "até o esgotamento do diálogo pelos líderes partidários". Doria tem apostado numa eventual aliança com MDB e União Brasil.
"Todos os que estão participando têm de manter suas candidaturas. Hoje conversei com a Simone Tebet, por quem tenho muita admiração (...). Ela tem de manter a candidatura, o Sergio [Moro] tem de manter a candidatura dele, a nossa também, (...) até o esgotamento do diálogo pelos líderes partidários (...). Lá adiante, diante das circunstâncias, verificarmos quem pode, quem precisa abrir mão", disse.