Pouco tempo depois da mamata que aproveitou em Nova York desembolsando R$ 39,1 mil em dinheiro público, o secretário especial de cultura, Mario Frias, quase fez uma outra viagem de "igual importância" para Los Angeles.
A infecção por Covid-19 impediu que o ex-galã global embarcasse no dia 19 de janeiro para a cidade norte-americana. Porém, três ajudantes de sua equipe, que estavam escalados para acompanhar o chefe, não tiveram o mesmo azar, e conseguiram partir para o périplo de quatro dias em LA.
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Segundo a coluna de Lauro Jardim, em "O Globo", André Porciuncula, secretário de Fomento; Gustavo Torres, assessor; e Felipe Pedri, secretário de Audiovisual, tiveram uma reunião na Câmara de Comércio Brasil-Califórnia e outra com Roberta Augusta, uma brasileira que é vice-presidente da IDC, empresa detentora de um estúdio de cinema.
O encontro ainda contou com a "ilustre presença" de Eduardo Bolsonaro, que estava coincidentemente nos EUA naquele período participando de uma feira de armas.
Viagem a Nova York
Conforme amplamente divulgado pela imprensa, Mario Frias, que adora tecer críticas à Lei Rouanet, gastou R$ 39,1 mil em recursos públicos para se encontrar com o lutador de jiu-jítsu Renzo Gracie em Nova York em 2021 para ser apresentado a um "projeto cultural".
A informação, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, está disponível no Portal da Transparência. Somente para os voos de ida e volta aos Estados Unidos, Frias gastou R$ 26 mil de dinheiro público (R$ 13 mil cada trecho). Em diárias, o valor de R$ 12,8 mil. Também foi contratado um seguro de R$ 305, totalizando R$ 39,1 mil.
Além de Frias, seu adjunto, Hélio Ferraz, também voou ao custo de R$ 26 mil e recebeu diárias de R$ 12,8 mil, mais seguro de R$ 261. No total, as viagens dos dois custaram R$ 78,2 mil aos cofres públicos.