ELEIÇÕES 2022

Lula em vídeo com Randolfe: "Preciso dele para ganhar as eleições"

Lula convidou Randolfe para coordenar sua campanha; senador da Rede puxa movimento por apoio ao petista no 1º turno

Randolfe Rodrigues e Lula.Créditos: Foto: Ricardo Stuckert
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Conforme já divulgado pela Fórum, o ex-presidente Lula (PT) convidou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para atuar na sua campanha eleitoral à presidência. Ambos se reuniram no final de janeiro. 

Nesta sexta-feira (18), a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, divulgou um vídeo do encontro em que Lula afirma que precisa de Randolfe para vencer as eleições. O senador é pré-candidato ao governo do Amapá e, caso tope participar da campanha do petista, teria que abrir mão de concorrer. 

No vídeo, Lula, ao lado de Randolfe, afirma que ele é  um "senador dos mais brilhantes da história desse país e do estado do Amapá" e diz que precisa do parlamentar para vencer as eleições. 

"Eu estava dizendo para o Randolfe que o meu problema é que eu preciso dele para ganhar as eleições. E preciso dele para ajudar a governar o Brasil e preciso dele na campanha. E, aí no Amapá, eu espero a compreensão das pessoas", declara o ex-presidente. Assista ao vídeo aqui. 

O acordo de Lula com Randolfe pode implodir as negociações do PDT, de Ciro Gomes, com Marina Silva, que faz parte da Rede, para a formação da chapa Cirina.

Lula puxa movimento por apoio a Lula no 1º turno 

A partir de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), empresários, advogados, artistas e políticos criaram, de forma suprapartidária, o "Movimento Pelo Brasil", que visa reunir uma rede de apoios à candidatura de Lula (PT) à presidência já no primeiro turno das eleições deste ano. 

O grupo redigiu um manifesto no qual afirma que "mais do que eleger um presidente, em 2022 o Brasil fará plebiscito entre continuar o desastre ou retomar a estabilidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada de um desenvolvimento sustentável". O movimento será lançado de forma oficial no dia 15 de março com um evento em São Paulo (SP). 

"Não há razão que justifique adiar para o segundo turno, correr o risco das incertezas decorrentes de disputas secundárias, e principalmente os riscos de atos fora da Constituição. Por isso, apelamos a todos os democratas, os candidatos e seus eleitores, para que nos unamos no primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva", prossegue o documento, assinado por algumas figuras próximas ao PT, como o advogado Marco Aurélio Carvalho e o cantor e compositor Chico Buarque, e principalmente nomes não petistas, como os de Milton Seligman, ex-ministro do governo FHC, do advogado e ex-deputado federal Maurício Rands, que deixou o PT em 2012, e da empresária Rosangela Lyra, que fazia parte do movimento antipetista Vem Pra Rua. O ex-senador Cristovam Buarque, que há anos é rompido com o PT, também consta, entre outros, como signatário. 

"Muitos de nós fomos e ainda somos críticos, discordamos de fatos ocorridos e posições tomadas por ele no passado, mas estamos olhando para o futuro, e não há dúvida que a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022", diz outro trecho do manifesto. 

Leia a íntegra aqui.