Sem reconhecer a derrota para Lula (PT), que toma posse neste domingo (1º) na Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) levará para Miami, nos Estados Unidos, ao menos cinco assessores próximos - que estão na cota dos ex-presidentes - na viagem que vai durar ao menos até 30 de janeiro.
Embora Bolsonaro faça mistério sobre sua fuga para incitar os movimentos golpistas em frente aos quarteís, um despacho do secretário-executivo da secretaria-geral da Presidência, Mario Fernandes, que foi publicado na edição desta sexta-feira (30) do Diário Oficial da União autoriza a viagem dos assessores para "segurança e apoio pessoal do futuro ex-presidente".
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No ato, Fernandes autoriza "o afastamento do país dos servidores nomeados para compor o apoio a ex-presidentes da República da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, para realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, em agenda internacional a realizar-se em Miami/Estados Unidos da América, no período de 1º a 30 de janeiro de 2023, incluído o período de deslocamentoo com ônus".
Viajam com Bolsonaro para os EUA Sérgio Rocha Cordeiro, Marcelo da Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura, Osmar Crivelatti e Ricardo Dias dos Santos.
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Fim de governo
O Diário Oficial desta sexta-feira também traz uma série de exonerações, entre elas dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Célio Faria Júnior (Secretaria de Governo) e Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional).
Bolsonaro também assina exonerações dos atuais comandantes da Marinha e da Força Aérea Brasileira e as nomeações interinas dos indicados de Lula para os cargos, finalizando a transição na cúpula militar.