TERROR BOLSONARISTA

VÍDEO: Observados pela Polícia do Exército, bolsonaristas expulsam agentes do DF que foram desmontar acampamento

Golpistas apoiadores de Bolsonaro reagiram a ação de desmonte de acampamento com xingamentos, chutes e pedradas contra servidores do governo do Distrito Federal, enquanto militares só observavam.

Bolsonaristas expulsam servidores do GDF observados pela polícia do Exército.Créditos: Reprodução/Twitter
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Uma operação montada pelo governo do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (29), que contaria com o auxílio de militares, para desmontar parte do acampamento em frente ao quartel-general do Exército em Brasília foi frustrada pelos golpistas, que reagiram com chutes e pedradas.

A operação foi abortada diante da reação dos golpistas. Em vídeos divulgados nas redes, agentes da Polícia do Exército apenas observam os ataques dos bolsonaristas, sem tomar qualquer atitude.

A inércia dos militares foi considerada pelos golpistas como um ato de apoio à permanência dos acampados no local, que é de propriedade do Exército.

"Momento exato em que os caminhões e pessoal do GEFIS são expulsos pelo Exército do acampamento diante do QG em Brasília. O ACAMPAMENTO FICA! Vídeo-clip extraído do perfil de Simone Pimentel, do Insta, cuja íntegra já postei. AS FFAA ESTÃO AO LADO DOS MANIFESTANTES", escreve um bolsonarista juntamente com vídeo publicado no Twitter.

As imagens mostram claramente que os agentes da Polícia do Exército fazem uma barreira entre os golpistas e os funcionários do GDF, que vão embora em caminhões.

Outro vídeo disponibilizado na rede mostra que um pequeno grupo ainda segue no local.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, que acompanhou a ação, "bolsonaristas acampados se juntaram no local para evitar o desmonte e xingavam integrantes do governo do DF". 

"Pedras foram atacadas, e pessoas chutaram alguns carros. A operação foi abortada logo em seguida", diz o texto, ressaltando que a orientação é para que os servidores do GDF não voltem ao local para "evitar confronto".

A ação acontece no mesmo dia em que uma megaoperação da Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal cumpre mandados de prisão contra golpistas que estavam no acampamento e cometerem atos terroristas em Brasília no dia 12 de dezembro.