TERRORISMO

Parceiro da bomba aparece em imagens dos atentados do dia 12 em Brasília

Alan Diego Rodrigues, acusado pelo parceiro George Washington, é visto em várias situações durante o dia de terror na capital federal

Alan Diego dos Santos Rodrigues ao lado de Sérgio Camargo e Magno Malta.Créditos: Redes Sociais
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Alan Diego Rodrigues, acusado pelo parceiro George Washington de fazer parte do caso da bomba encontrada nas proximidades do Aeroporto de Brasília, estava presente em vários locais durante os atentados de 12 de dezembro na capital federal.

Rodrigues, que é procurado pela polícia, foi identificado pelo UOL em diversos vídeos dos ataques em que manifestantes montaram barricadas, vandalizaram mobiliário urbano e colocaram fogo em oito carros e cinco ônibus.

A participação de Rodrigues nos ataques de 12/12

É possível ver Rodrigues em frente à garagem da Polícia Federal (PF) logo após a prisão e chagada do indígena José Acácio Serere Xavante, suspeito de atentar contra a democracia.

Após a polícia usar spray para conter o grupo, Rodrigues é visto se aproximando dos agentes.

Ele aparece a seguir já em meio a barricadas e focos de incêndio na via em frente à PF.

Ele é visto retirando um veículo que estava estacionado ao lado de outro em chamas, após pedido desesperado das proprietárias.

Não é possível ver Rodrigues participando diretamente de atos de vandalismo nas imagens analisadas.

Após os ataques

Após os ataques, Rodrigues mudou o visual. Em posts nas redes sociais em 15 de dezembro, aparece sem barba no Palácio da Alvorada.

Em 15 de dezembro, postou a foto de um revólver.

Sua última postagem foi em 24 de dezembro, quando a bomba seria detonada: a imagem de um leão com os dizeres "#Patriotas #TaChegandoAHora".

O que disse George Washington

George Washington de Oliveira Sousa, que confessou o atentado, afirmou que o artefato foi entregue a Rodrigues, que o teria instalado em um caminhão de combustível, próximo do aeroporto de Brasília.

A bomba foi neutralizada pela polícia.

“Eu entreguei o artefato a Alan e insisti que ele instalasse em um poste de energia para interromper o fornecimento de eletricidade, porque eu não concordei com a ideia de explodi-lo no estacionamento do aeroporto. Porém, eu soube pela TV que a polícia tinha apreendido a bomba no aeroporto e que o Alan não tinha seguido o plano original", disse George Washington de Oliveira Sousa.

Com informações do UOL