Depois das cenas de violência e vandalismo que ocorreram na noite do dia 12 de dezembro, em Brasília, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) decidiu intensificar o aparato de segurança para a posse do presidente Lula (PT), em 1º de janeiro de 2023.
A chefia da corporação mobilizou 450 agentes e duas aeronaves para o dia da cerimônia.
A medida já tinha sido tomada antes da ação terrorista do apoiador de Jair Bolsonaro (PL), que pretendia explodir o Aeroporto Internacional de Brasília.
“A PC-DF vai montar um esquema especial para o dia da posse. A corporação vai mobilizar duas aeronaves e a Divisão de Operações Especiais [DOE]”, declarou o delegado-geral da PC-DF, Robson Cândido, em entrevista ao Metrópoles.
Ele disse, ainda, que, no dia 1º de janeiro, todas as delegacias funcionarão com o efetivo total para que policiais fiquem de prontidão. A PC-DF abriu inquérito para encontrar os responsáveis pelas ações de vandalismo em frente à sede da Polícia Federal e em várias ruas de Brasília.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) também já decidiu que todo seu efetivo trabalhe no dia da posse de Lula. O subcomandante-geral da corporação, Klepter Rosa Gonçalves, determinou que militares da ativa, prestadores de serviço e servidores civis comissionados que atuam no expediente administrativo estejam mobilizados em 1º de janeiro.
Ninguém foi preso pelos atos de vandalismo em Brasília
A mobilização da PC-DF e da PM-DF é uma ação preventiva, que tem o objetivo e evitar que as cenas de terrorismo observadas por bolsonaristas, no dia 12, voltem a acontecer.
No dia da posse, a atuação das forças de segurança será observada de perto pelas autoridades. Afinal, nenhum criminoso foi preso após os atos de vandalismo em Brasília.