A cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro de 2023 em Brasília deve ser a maior já realizada. O evento, além dos protocolos tradicionais, como a subida da rampa no Palácio do Planalto, o discurso e a sessão solene no Congresso Nacional, contará ainda com um festival de música reunindo mais de 40 artistas em 2 palcos.
São esperadas, no mínimo, 300 mil pessoas na cerimônia. Não à toa, os hotéis de Brasília ficarão lotados entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. À Fórum, Henrique Severien, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) do Distrito Federal, revelou que as últimas estimativas apontam para uma ocupação de mais de 90% da rede hoteleira da capital federal.
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"A gente tinha estimativa de ultrapassar 90% de ocupação. Nos últimos dias, caiu em torno de 3% por conta de alguns fatores, como a greve dos aeroviários e as manifestações com vandalismo. Esses fatores atrapalham um pouco", disse Severien. Ele pontuou, contudo, que na véspera da posse a ocupação de hotéis deve atingir 100%. "De 90% para 100% é muito rápido", disse.
Número recorde de chefes de Estado
A cerimônia de posse de Lula terá um recorde de presenças de chefes de Estado na História do Brasil. O embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial do evento, informou na última semana, em entrevista coletiva, a lista dos líderes mundiais que estarão em Brasília para ver o mandatário receber a faixa presidencial.
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Até o momento, embora o número possa aumentar, foram confirmados os nomes de 17 chefes de Estado, além de outros autoridades. Estarão presentes os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai e Zimbábue, além do rei da Espanha.
Também participarão da cerimônia o vice-presidente do Panamá e os ministros de Relações Exteriores de Costa Rica, México, Palestina e Turquia, além de muitos altos funcionários de outras dezenas de governos estrangeiros.
Uma dúvida, mesmo a poucos dias para posse, ainda permanece: quem representará os EUA. O séquito próximo de Lula mantém a expectativa que a vice-presidente Kamala Harris seja enviada ao Brasil pelo presidente Joe Biden, ou então Anthony Blinken, que é secretário de Estado, cargo correspondente ao de chanceler na estrutura de governo norte-americana.