BOLSONARISMO

Alvo de mandado de prisão, pastor bolsonarista é flagrado em acampamento golpista

A Polícia Federal tentou prendê-lo mas acabou impedida pelos demais manifestantes; Superintendente alega não ser possível executar mandado com segurança

O pastor Fabiano Oliveira.Alvo de mandado de prisão, pastor bolsonarista é flagrado em acampamento golpistaCréditos: Reprodução/Twitter
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Investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de liderar atos antidemocráticos no Espírito Santo e alvo de recente mandado de prisão expedido pela Corte, o pastor Fabiano Oliveira foi flagrado neste sábado (17) participando de acampamento bolsonarista em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército em Vila Velha. A presença do pastor no acampamento que protesta contra o resultado das eleições presidenciais foi confirmada pelo coronel Rodrigo Penalva, comandante do batalhão.

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O pastor alega ser vítima de perseguição do ministro Alexandre de Moraes, o alvo favorito no Judiciário das teorias conspiratórias golpistas. Na noite de sexta-feira (16) a Polícia Federal teria tentado cumprir seu mandado de prisão mas acabou impedida de prosseguir pelos demais manifestantes presentes no local.

O comandante Penalva negou a acusação feita a partir dos vídeos de que teria ampliado a área militar diante do Batalhão para salvaguardar os manifestantes da ação da PF. “Desde que as manifestações começaram, fizemos uma delimitação da área para controle do acesso (...) Não foi ampliada área militar para dar guarida a ninguém. Se é legal ou não a prisão, se é justa ou não, não estou discutindo isso, mas o Exército não tem prerrogativa de dar guarida a ninguém”, declarou ao portal A Gazeta.

Já Eugênio Ricas, superintendente da PF no Espírito Santo disse à imprensa que não teria efetivo ou equipamentos suficientes para cumprir o mandado com segurança.

"Estivemos lá, o advogado dele chegou a dizer que iria se entregar, mas o pastor mudou de ideia na última hora. No meio da multidão não há segurança para efetuar a prisão, o que colocaria em risco ele, os policiais e os manifestantes. Como somos polícia judiciária, não temos efetivo, nem equipamentos menos letais para atuar imediatamente numa situação como essa sem gerar riscos para todos os envolvidos", declarou.

*Com informações do G1.