O general Eduardo Pazuello (PL), famoso por seu desserviço diante do Ministério da Saúde durante o auge da pandemia de Covid-19, tem um novo problema para resolver. Eleito deputado federal em 2 de outubro, teve as contas da sua campanha desaprovadas pela Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. O Ministério Público apontou que o general não apresentou documentos solicitados que esclareceriam inconsistências no fechamento das contas.
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Entre as ditas “inconsistências”, a mais grave segundo os procuradores está no uso de R$ 286 mil que não foram informados nas prestações de contas. Para o Ministério Público, os altos valores envolvidos na irregularidade podem comprometer a lisura e causar “prejuízo irreparável” à prestação de contas à Justiça Eleitoral. Só por isso, os promotores já pediram a desaprovação das contas. Mas tem mais.
Além da cifra astronômica, há também R$ 25.138 de despesas pagas irregularmente com o Fundo Especial de Financiamento de Campanha e divergências na ordem de R$ 5 mil na entrega dos relatórios financeiros.
O MP pediu a devolução dos R$ 25.138 utilizados indevidamente, além de novos esclarecimentos. Por sua vez, a defesa de Pazuello alega que já entregou a documentação que retifica a prestação de contas e que zerou as irregularidades. Cabe à Justiça Eleitoral avaliar e decidir sobre o caso.
*Com informações da Veja.