Ex-juiz, que deixou a magistratura para se tornar "super" ministro do atual governo - do qual depois escorraçado -, Sergio Moro (União), agora senador eleito pelo Paraná, declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) nesta terça-feira (4) pelas redes sociais e tomou uma invertida do teólogo Leonardo Boff, amigo de longa data de Lula (PT).
"Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", escreveu Moro, dois anos e meio após anunciar sua demissão do governo acusando o presidente de interferência na Polícia Federal em meio à guerra jurídica do clã contra as investigações sobre o esquema de corrupção no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio - o caso das "rachadinhas".
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Em resposta, Boff alertou o ex-juiz, que conduziu o lawfare da Lava Jato, sobre seu futuro, caso Lula seja eleito presidente.
"Se Lula for presidente, prepare-se porque haverá juízes justos (ainda em Berlim) que irão acusá-lo de sua corrupção da justiça, condenando alguém 'por crime indeterminado' (uma vergonha jurídica) e outros crimes jurídicos. O Brasil do direito não merece ser representado por você".
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