Quase todas as 513 vagas para a Câmara dos Deputados estão definidas nesta segunda-feira (3), dia seguinte ao primeiro turno das eleições. Restam apenas as 8 cadeiras do Amazonas que, devido à cidade de Coari ter realizado as eleições com voto em papel, atrasou a apuração.
De acordo com a Justiça Eleitoral do Estado, houve um problema na urna do pequeno município rural e não havia pronta substituição. Dessa maneira, as eleições presidenciais constam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como 99,99% apuradas e as vagas amazonenses para os parlamentos ainda não foram confirmadas. De toda forma, já possível ter uma noção de como estará disposta a Câmara dos deputados no próximo período.
O PL segue sendo o partido com mais cadeiras na Câmara e obteve 21 a mais em relação às 77 que tem no período atual, somando 98. Na sequência vem o PT com 68 cadeiras, 12 a mais do que na atual legislatura.
O União Brasil obteve até agora 57 assentos e é seguido pelo PP (47), MDB (42), PSD (40) e Republicanos (39). PDT e PSB têm 17 cadeiras cada, o PSDB tem 13 e PSOL e Podemos foram para 12 cada um. O Avante terá 7 deputados federais e é seguido por PSC, PCdoB e PV com 6. Cidadania, Patriota e Solidariedade terão 4 deputados, enquanto Pros, Rede e Novo ficam com três e o PTB com 1, além de um deputado eleito sem partido.
Ao todo, a Coligação Brasil da Esperança [destacada acima], que apoia a candidatura de Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) somou 126 deputados federais. Já a coligação favorável ao atual presidente, composta por PP, Republicanos e PL, somou 184 cadeiras.
O que poderia ser grosseiramente chamado de “centrão”, nesse caso, envolveria os demais partidos, com exceção talvez de PDT, Novo e PSDB que podem ter maiores margens de atuação. Somando todos há 195 cadeiras, além das 8 do Amazonas. A capacidade de formar alianças e aglutinar diferenças irá definir a governabilidade do próximo período. Nada está dado.