ELEIÇÕES 2022

Prisão de Jefferson é convertida para preventiva por Alexandre de Moraes

Ex-deputado que disparou 50 tiros de fuzil e lançou três granadas contra policiais federais ficará preso, agora, por prazo indeterminado. Bolsonarista está em Bangu 8

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), converteu a prisão temporária do ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson em prisão preventiva, o que significa que o radical de extrema direita seguirá em Bangu 8, no Rio de Janeiro, por tempo indeterminado. Ele disparou mais de 50 tiros de fuzil e lançou três granadas contra policiais federais que foram cumprir uma ordem de prisão em sua residência, no município fluminense de Comendador Levy Gasparian, no último domingo (23).

“O preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)”, escreveu Moraes em sua decisão.

“Há severos indícios de que, em período em que cumpriu prisão preventiva e prisão domiciliar por ordem desta Suprema Corte, o preso ocultou as armas que possuía e, posteriormente, montou o arsenal bélico amplamente descrito pela Polícia Federal e reconhecido pelo próprio preso, a revelar o risco à ordem pública em caso de soltura e a absoluta impropriedade de medidas cautelares. A prisão preventiva se trata, portanto, da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada”, concluiu o ministro do STF em seu despacho.