O ex-secretário de Cultura Mario Frias, que se elegeu deputado federal nas eleições deste ano, foi obrigado pela Justiça Eleitoral a publicar um direito de resposta de Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do estado, em suas redes sociais.
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A publicação foi feita nesta segunda-feira (24) e atende a uma ação protocolada pela campanha de Haddad junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo fato do bolsonarista ter sugerido que o petista teria envolvimento com um tiroteio que interrompeu um ato de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), também candidato ao governo do estado, em Paraisópolis, na capital paulista.
"Em 2018, Bolsonaro sofreu um atentado quando disputava eleição presidencial contra Haddad. Hoje, Tarcísio sofreu um atentado também disputando contra o Haddad em São Paulo. Seria uma mera coincidência?", havia publicado Frias.
Além da remoção do conteúdo, a Justiça Eleitoral obrigou Frias a postar a resposta de Haddad. "Direito de Resposta - Processo 0608257-64.2022.6.26.0000 - RESPOSTA: Aqui é o Haddad. A Justiça disse que Frias fez fake news ao me envolver no episódio em Paraisópolis. Sou professor, pai de dois filhos e meu compromisso é com a verdade", diz a publicação.
Haddad, por sua vez, compartilhou a postagem e ironizou: "É isso o que acontece com quem espalha fakenews. Como diz o André Janones, senta o dedo!".
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