A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede-SP), recém-eleita deputada federal, denunciou através das redes sociais que foi alvo de hostilização por parte de bolsonaristas em um hotel de Belo Horizonte (MG) na a noite de sexta-feira (21).
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"Ontem após jantar com dirigentes da Rede no restaurante do hotel Radisson Blu (BH), fui xingada por simpatizantes de Bolsonaro. É a velha tentativa grotesca de coagir a ação política das mulheres", disse Marina através das redes sociais na manhã deste sábado (22).
"É a violência política de gênero se espalhando pelo país em tempos bolsonaristas", prosseguiu.
Marina, ao longo de toda a sexta-feira, acompanhou Lula (PT) em agendas nas cidades mineiras de Teófilo Otoni e Juiz de Fora. Neste sábado (22), participará de comício e carreata com o ex-presidente na capital Belo Horizonte.
"Movimento em legítima defesa da democracia"
Durante ato em Teófilo Otoni com Lula e Simone Tebet (MDB) na sexta-feira, Marina Silva discursou em carro aberto, fez uma defesa enfática da candidatura do petista em prol da democracia e relembrou feitos do ex-presidente, como a ampliação do acesso universitário e políticas de preservação do meio ambiente.
"Isso aqui é um movimento, um movimento dos que estão agindo em legitima defesa da democracia, da dignidade humana, do combate às injustiças, porque é impossível ter democracia com 33 milhões de brasileiros e brasileiras passando fome, é impossível ter democracia quando os indígenas, quando o povo preto, as mulheres, são os mais prejudicados", declarou.
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"No seu governo, presidente Lula, a juventude pobre conseguiu entrar numa universidade, as mulheres tinham política para poder respeitar sua dignidade. Eu sei o quanto é importante a defesa do meio ambiente, e foi no seu governo que conseguimos reduzir o desmatamento na Amazônia. Eu quero que todas as pessoas a partir de agora permaneçam em estado permanente de mobilização. O Bolsonaro não conhece a força do povo", prosseguiu Marina.