Com 99,5% das urnas apuradas em Santa Catarina, um dos estados que mais votou em Bolsonaro em 2018, Décio Lima, do PT, vai a inédito segundo turno e enfrentará o senador Jorginho Mello (PL), que ganhou notoriedade na CPI da Covid ao defender teses de imunidade de rebanho.
A votação de Décio Lima (PT) surpreendeu os militantes e eleitores petistas no Estado, uma vez que, com 17,43% dos votos, ficou na frente do atual governador Carlos Moisés (Republicanos) e do ex-prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (UB). Moisés ameaçou a ida de Décio ao segundo turno durante toda a apuração e marcou 16,94%, cerca de 20 mil votos a menos. Já Gean obteve tímidos 13,65% dos votos.
O senador Jorginho Mello é o favorito a vencer as eleições catarinenses e vai ao segundo turno com um total de 38,63% dos votos. Para o Senado, Jorge Seif (PL) está eleito com 39,81% dos votos. Raimundo Colombo (PSD) e Dário (PSD) foram os segundos colocados com 16,3%, em média.
A deputada federal mais votada no Estado é Carol de Toni (PL), fortemente ligada ao agronegócio e, como deputada estadual a mais votada é a professora de história Ana Campagnolo (PL), que oferece ‘cursos de feminismo’ na Brasil Paralelo. Carol de Toni obteve 226.624 votos e Ana Campagnolo somou 195.216.
Na disputa para o Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a levar vantagem e teve 62% dos votos no Estado contra 30% de Lula (PT).