*Matéria atualizada às 16h50 em 12/10/2022 para correção de informação. Diferentemente do que havia sido informado, a carta, apesar de levar a assinatura de Lula, não foi distribuída pelo ex-presidente, mas sim por apoiadores e pessoas ligadas a sua campanha. A assessoria de imprensa do petista, no entanto, diz que o documento não é oficial, e que um mais amplo está sendo preparado. "Estamos preparando uma mais ampla, mas concordamos com o conteúdo"
Uma carta atribuída a Lula (PT) e divulgada por apoiadores e pessoas ligadas à campanha do petista, nesta quarta-feira (12), reforça o compromisso do ex-presidente com a liberdade religiosa no Brasil.
O documento, intitulado "Religião: um direito sagrado e fundamental", é uma ação para marcar o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e vem como resposta às fake news divulgadas por bolsonaristas de que o ex-presidente, se eleito, vai "perseguir cristãos" e "fechar igrejas".
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"Todas as religiões exercem um papel essencial na formação do ser humano. Portanto, as igrejas são instituições de fundamental importância na constituição de uma sociedade e precisam ser valorizadas, pois além de serem espaços sagrados de celebração e relação com Deus, ajudam a promover a paz, a justiça e a fraternidade", diz um trecho da carta.
"Em nosso governo não será diferente. Todas as religiões e templos religiosos serão respeitados e tratados com dignidade, como já fizemos em nossos governos anteriores", prossegue.
Durante comício em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (11), Lula já havia tratado do tema. "Para os mentirosos que utilizam Deus, eles estão cometendo um pecado, porque quem regulamentou a liberdade da religião neste país e criou o Dia da Marcha com Jesus fui eu, quem respeita o evangelho somos nós. Então, não minta porque Deus está vendo. A verdade é dura, demora para chegar, mas é melhor morrer com a verdade do que viver com a mentira. E quem ganha uma eleição com mentira não conseguirá governar, porque a mentira não prevalecerá”, declarou na ocasião.
Leia abaixo a íntegra da carta