A zerésima, documento que avalia o bando de dados das urnas, foi emitida na tarde deste sábado (1) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apontou segurança e integridade do sistema, além de não haver quaisquer votos registrados previamente ao pleito.
“São duas comprovações: de que o sistema é íntegro e autêntico e de que não há votos computados nas urnas no momento”, afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente.
Os dados da zerésima no TSE são apenas em relação aos cargos de presidente e vice. Os demais cargos têm os testes entregues aos TREs estaduais. A partir das 7 horas de amanhã (2), faltando uma hora para a abertura das urnas, uma nova zerésima é emitida para cada urna.
Esta sequer deveria ser uma notícia de relevância. No entanto, dada a ampla divulgação de ataques e narrativas conspiratórias contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral por parte do atual presidente eleito, análises técnicas consideradas 'procedimento padrão', como esta, acabando ganhando a atenção da opinião pública.
Nesta semana, o partido de Jair Bolsonaro (PL) protocolou um documento junto do TSE em que questionava a segurança das urnas. No dia, analistas avaliavam que o documento buscaria inferir uma ‘credibilidade técnica’ para as narrativas bolsonaristas e seria a última cartada da campanha pela reeleição do presidente em caso de derrota no primeiro turno.
Pesquisa Ipespe divulgada também neste sábado aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dentro da margem de erro para vencer no primeiro turno, com 49% dos votos válidos. A seguir aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35% dos válidos; Ciro Gomes (PDT) tem 8%, Simone Tebet (MDB) aparece com 7% e Soraya Thronicke tem 1%.
*Com informações do Estadão e Uol.