Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Leo Índio, primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), é mais um dos investigados no inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a organização e financiamento das manifestações de 7 de setembro e os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“O quadro probatório demonstra a atuação de Marcos Gomes (Zé Trovão) e Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Leo Índio, na divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a democracia, o Estado de Direito e suas instituições que, na conclusão da Procuradoria-Geral da República, é mais do que suficiente para justificar as medidas cautelares”, diz trecho do pedido da PGR.
Leo Índio entrou na mira da investigação após postar em suas redes sociais uma campanha de arrecadação de dinheiro para financiar as manifestações do 7 de setembro.
Antes dos atos, Índio divulgou em sua conta no Instagram várias chaves Pix para arrecadação de valores e um QR Code para doações por meio de criptomoedas. Todos foram bloqueados por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O pedido para que o depoimento de Leo Índio fosse tomado partiu da subprocuradora-geral Lindôra Araújo a Alexandre de Moraes em 31 de agosto.
Moraes não só acatou o pedido como ordenou ao Facebook, Instagram, Twitter e Youtube o bloqueio de suas contas e das chaves PIX divulgadas por ele para arrecadar valores a serem utilizados no financiamento das manifestações.
Com informações do Painel, da Folha