Apoio da Fiemg a Bolsonaro provoca racha entre empresários mineiros

A entidade soltou documento um dia antes em que se alinha com Bolsonaro e faz críticas ao STF

Jair Bolsonaro em live | Foto: Reprodução/Youtube
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Lideranças empresariais de Minas Gerais lançaram nesta quarta-feira (2), o Segundo Manifesto dos Mineiros ao Povo Brasileiro, que condena com veemência a falta de harmonia dos três poderes em Brasília e os ataques à democracia e rejeita a ruptura pelas armas.

O manifesto, inspirado no documento assinado por vários mineiros em 1943 questionando a ditadura do presidente Getúlio Vargas, conta com 212 assinaturas e foi lançado um dia depois de a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) lançar seu Manifesto pela Liberdade, com ataques ao Supremo Tribunal Federal e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Vários sindicatos que integram a Câmara da Indústria de Comunicação e Audiovisual da entidade repudiaram o manifesto da Fiemg. O documento é assinado pelo Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (Sindav-MG), pelo Brasil Audiovisual Independente (Bravi-MG), pelo Fórum dos Festivais e pela Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata. “As entidades signatárias desta declaração não foram consultadas e sequer comunicadas a respeito do conteúdo do texto. Não concordamos com as ideias expressas no manifesto”, ressalta a nota de repúdio.

Alinhamento a Bolsonaro

A Fiemg soltou manifesto onde se alinha com o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e faz críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto, com o título de “Manifesto Pela Liberdade”, afirma que “nas últimas semanas, assistimos a uma sequência de posicionamentos do Poder Judiciário, que acabam por tangenciar, de forma perigosa, o cerceamento à liberdade de expressão no país”.

Com informações do Estado de Minas

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