A cúpula da CPI do Genocídio enviou nesta quinta-feira (8) uma carta ao presidente Jair Bolsonaro cobrando uma posição sobre o depoimento dos irmãos Miranda na CPI. O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou no dia 25 de junho que conversou com Jair Bolsonaro sobre esquema de corrupção na compra da vacina Covaxin e que o mandatário responsabilizou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
"Caso Vossa Excelência desminta, de forma assertiva, as palavras do deputado Luis Miranda, esta CPI se compromete a dele solicitar esclarecimentos adicionais e provas do que disse e, na hipótese de não haver provas, tornar claro que se trata apenas de um conflito de versões", diz trecho da mensagem.
"Ademais, em havendo tal conflito, será permitido à sociedade que trnha o direito de saber a verdade dos fatos", afirmam.
A mensagem da CPI, assinada pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM), pelo vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), ainda cita passagem bíblica muito usada por Bolsonaro: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).
Em entrevista coletiva, Aziz afirmou que a carta é uma oportunidade para Bolsonaro dar sua versão sobre a conversa com Miranda e defender o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), citado pelo parlamentar em depoimento à comissão.
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