A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação sobre o recebimento de valores suspeitos por parte do publicitário Sergio Lima, que atua como marqueteiro do Aliança Pelo Brasil, seja desmembrada para um inquérito próprio.
O objetivo da PF é descobrir qual é a origem do dinheiro depositado para Lima.
As investigações da PF chegaram a repasses que somam 500 mil reais feitos à empresa de Lima, a Inclutech Tecnologia da Informação LTDA, pela Maschietti Confecções LTDA, localizada na região de comércio popular em São Paulo, e que pertence a um cidadão de origem chinesa.
O publicitário recebeu também outras quantias consideradas suspeitas entre os dias 19 de abril de 2019 e 3 de maio de 2020. O advogado Luis Felipe Belmonte, vice-presidente do Aliança Pelo Brasil, transferiu 700 mil reais para a Inclutech e 1,05 milhão de reais para a conta pessoal de Lima.
Sérgio Lima foi alvo de uma operação da PF em junho do ano passado. Quatro deputados bolsonaristas envolvidos com serviços do publicitário – Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Guiga Peixoto (PSL-SP) – tiveram o sigilo bancário quebrado pelo STF na época. De acordo com o UOL, os gastos foram declarados como “divulgação de mandato parlamentar”.
Quem mais gastou com os serviços de redes sociais prestados por empresas do publicitário foi o deputado General Girão, com R$ 51.800 desde dezembro do ano passado. De março a maio, quando as manifestações antidemocráticas se acirram no país, o gabinete do deputado pagou R$ 7.400 à Inclutech Tecnologia da Informação, firma da qual Lima aparece como sócio.
Com informações da Veja