Investigada pela CPI do Genocídio como uma das comandantes do chamado "gabinete paralelo", a médica oncologista Nise Yamaguchi viajou ao menos 13 vezes para Brasília entre maio de 2020 e maio de 2021 e teria usado mais de R$ 16 mil em dinheiro para pagar as passagens.
A informação consta de documentos enviados à CPI do Genocídio pela empresa aérea Latam e foi divulgada neste sábado (19) pela rádio CBN.
Ao menos uma das viagens, no dia 30 de setembro de 2020, foi paga pelo Ministério da Saúde, que desembolsou R$ 3 mil para a médica ir até Brasília gravar um vídeo fazendo propagando do tratamento precoce.
Em depoimento à CPI, Nise afirmou que o governo pagou apenas uma viagem dela à Brasília e negou que fizesse parte do chamado "gabinete paralelo", embora tenha dito que aconselhou Jair Bolsonaro por diversas vezes.