“Nós temos um Jim Jones na presidência da República”, diz Renan Calheiros; veja o vídeo

“A diferença para o americano é que ele induziu ao suicídio. O que está na Presidência do Brasil induz à continuidade dessa tragédia e desse morticínio”, afirmou ainda o relator

Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
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O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI do Genocídio, afirmou nesta sexta-feira (11), durante depoimento dos cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch, que “nós temos um Jim Jones na presidência da República”.

“A diferença para o americano é que ele induziu ao suicídio. O que está na Presidência do Brasil induz à continuidade dessa tragédia e desse morticínio. Isso não pode continuar a acontecer”, disse Renan.

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James Warren Jones, conhecido mundialmente por Jim Jones, foi um pregador religioso americano, ativista, fundador e líder da seita Templo dos Povos. Ele ficou famoso, em novembro de 1978, por ter induzido ao suicídio em massa por envenenamento de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana. Ele foi acusado também pelo assassinato do congressista Leo Ryan e de quatro mortes adicionais em Georgetown, capital guianense.

Entre os mortos, estavam quase 300 crianças que foram envenenadas por envenenamento por ingestão de cianeto. Jones morreu de um ferimento de bala na cabeça; suspeita-se que sua morte foi um suicídio.

Jones nasceu em Indiana e começou o Templo do Povo na década de 1950. Ele mudou a sua seita para a Califórnia em meados dos anos 1960 e ganhou notoriedade com o movimento da sede da igreja em São Francisco, no início de 1970.