Após parceria com Partido Comunista Chinês, PSL abre os braços para receber Bolsonaro de volta

Flávio Bolsonaro é um dos principais entusiastas do retorno do pai ao partido. Ele alega que o presidente precisará de uma sigla "grande" para disputar as eleições de 2022

Bolsonaro e Luciano Bivar, presidente do PSL (Reprodução)
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O PSL, último partido do presidente Jair Bolsonaro, pode voltar a ser a sigla do mandatário. Segundo reportagem da revista Veja, interlocutores de Bolsonaro procuraram os antigos aliados para questioná-los sobre a possibilidade do presidente retornar ao partido.

Segundo a reportagem, um dos principais apoiadores do retorno do presidente ao PSL é o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O parlamentar afirma que o pai precisará da estrutura de um partido de grande porte para aumentar as suas chances de vencer as próximas eleições, já que as pesquisas de intenção de voto tem dado vitória o ex-presidente Lula logo no primeiro turno.

Com isso, o PSL seria a melhor opção para Bolsonaro nesse cenário, já que os outros partidos com as quais o presidente flerta são consideradas "nanicos", como o PRTB, o Patriota e o Partido da Mulher Brasileira.

Até 2018, o PSL ainda podia ser considerado “nanico”. A sigla, no entanto, ganhou impulso no Congresso Nacional e em casas legislativas Brasil afora ao acomodar Jair Bolsonaro e o eleger presidente da República. Hoje, o partido até articula uma aproximação com o Partido Comunista Chinês (PCCH).

Nesta quinta-feira (13), o presidente nacional da legenda, deputado Luciano Bivar (PE), participou de uma reunião virtual com a vice-ministra chinesa Shen Belli, representante do partido do governo da China. No encontro, foi firmado um acordo de intercâmbio entre jovens do PSL e do Partido Comunista da nação asiática e Bivar ainda foi convidado para a comemoração do aniversário de 100 anos da agremiação de esquerda, em junho.