O efeito na imprensa do depoimento à CPI do Genocídio, desta terça-feira (11), do contra-almirante Barra Torres, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de que ele teria deixado constrangida a cúpula do Palácio do Planalto e irritado o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), foi exatamente o esperado pelo governo.
Assessores próximos do presidente, ao contrário do que se imagina, ficaram satisfeitos com o resultado.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, no Globo, o presidente da Anvisa seguiu exatamente o roteiro combinado com o Planalto, ou seja, se contrapôs às opiniões de Bolsonaro com o objetivo de comprovar que o presidente não manda na Anvisa e, portanto, nem Barra Torres e nem os técnicos se submetem a ele — o que livraria Bolsonaro de uma série de acusações de crimes de responsabilidade.
Com informações da coluna de Lauro Jardim no Globo