De acordo com auxiliares do general Fernando Azevedo e Silva, quando o militar foi demitido, na última segunda-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) o esperou em pé ao lado de sua mesa.
Bolsonaro disse que tinha um comunicado difícil, agradeceu o empenho do general, mas pediu o cargo, sem explicar as motivações. Azevedo ainda aguardou alguns segundos em silêncio para ver se o presidente seguia falando, mas a reunião terminou ali. Durou menos de três minutos.
Em carta logo após a demissão, Azevedo agradeceu o presidente e disse que, "nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado".
A forma como ocorreu a demissão foi considerada no mínimo deselegante por aliados de Azevedo. Militares próximos ao ex-ministro da Defesa afirmam que havia pressão vinda do Palácio do Planalto, mas sem perspectiva de substituição até duas semanas antes.
Coom informações da Folha