O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, anunciou na tarde desta segunda-feira (29) que vai deixar o governo. Em nota, o general do Exército afirmou que "nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado".
Azevedo e Silva Silva estava no governo desde o início do mandato de Jair Bolsonaro e o motivo de sua saída não foi informado.
Na última sexta-feira (26), Bolsonaro esteve reunido com a cúpula das Forças Armadas. Participaram da reunião o próprio Azevedo e Silva, Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha; Edson Pujol, comandante do Exército; e Antonio Carlos Bermudez, comandante da Aeronáutica.
Segundo informações da CNN Brasil, o presidente que, na verdade, teria pedido o cargo ao agora ex-ministro. Os nomes mais cotado para substituir Azevedo Silva seriam o do general e ministro da Casa Civil, Braga Neto, e do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello.
Nos bastidores do governo, especula-se que mais demissões possam acontecer nos próximos dias. Mas cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também pediu demissão e, logo após Azevedo e Silva, veio à tona que a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Izabel Lima Pessoa, pediu para deixar o cargo.
Confira a íntegra da nota de Fernando Azevedo e Silva.
Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.
Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.
O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva