O jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor de entre outros, o livro “A Privataria Tucana”, lembra em sua coluna no UOL, nesta sexta-feira (12), que “o fim da força-tarefa da operação Lava Jato coincide com a chegada das investigações a nomes importantes do PSDB”.
De acordo com ele, há dois fatos inquestionáveis: “os personagens que fizeram a engenharia do propinoduto pago por empreiteiras a funcionários e diretores da Petrobras apareceram antes, na megalavanderia do escândalo do banco Banestado, descoberta no final dos anos 90 e começo dos 2000”.
“Fato dois: a força-tarefa no Paraná começa a desmoronar no momento em que os ex-governadores tucanos de São Paulo, José Serra, de Minas, Aécio Neves, e do Paraná, Beto Richa — acusado de receber R$ 5 milhões da Odebrecht em propinas.”
O jornalista diz ainda ter ficado “evidente que parte dos procuradores não teve o mesmo entusiasmo para investigar o alto tucanato nem a mesma veemência que mostrou para condenar o ex-presidente Lula”.
Amaury revela ainda que “ex-integrantes do setor da Procuradoria Geral República denominado Asspa (Assessoria de Pesquisa e Análise Descentralizada) disseram ao UOL que a estrutura da Lava Jato ficou abalada depois da prisão de Andrea Neves, irmã e suposta operadora de Aécio no dia 17 de setembro de 2017 pela Polícia Federal”.
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