Sergio Moro (Podemos) criticou a decisão do Ministério Público Federal (MPF) que desistiu de recorrer da decisão que anulou a sentença dele condenando o ex-presidente Lula (PT) no caso do chamado "triplex do Guarujá".
Distorcendo fatos, o ex-juiz, que condenou o ex-presidente por "atos indeterminados" e foi considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do caso, afirmou que "manobras jurídicas enterraram de vez o caso do Triplex de Lula".
"Manobras jurídicas enterraram de vez o caso do Triplex de Lula, acusado na Lava Jato. Crimes de corrupção deveriam ser imprescritíveis, pois o dano causado à sociedade, que morre por falta de saúde adequada, que não avança na educação, jamais poderá ser reparado", tuitou Moro, que apanhou na rede.
"No que consistiriam as manobras jurídicas? Buscar a observância das garantias constitucionais? indicar o descumprimento de obrigações do Juiz no processo? Insurgir-se contra o descumprimento do CPP? Validando-se o raciocínio apresentado, talvez estivéssemos ainda na Inquisição", comentou o desembargador aposentado Jorge Schaefer Martins.
"Conduzir processos de modo a favorecer determinada parte também é corrupção. No seu caso, pode também ter tido consequência irreparável ao país. O STF decidiu, o senhor é corrupto. CORRUPTO", comentou Diogo Gonçalves.
"Crimes de corrupção imprescritíveis?????? Em qual Democracia do Planeta Terra esse "modelo" existe, pré-candidato???", tuitou o advogado Leandro Sartori.