O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), considerado suspeito e parcial pelo Tribunal Superior Eleitoral (STF), fez críticas ao jantar promovido pelo Grupo Prerrogativas, e tomou uma invertida do jurista Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo. O jantar contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que acaba de deixar o PSDB.
Moro afirmou em sua conta do Twitter, nesta segunda-feira (20):
“Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?”
Ao tomar conhecimento da frase, Marco Aurélio Carvalho afirmou à Fórum que “Moro é um cínico, um juiz criminoso que busca imunidade parlamentar para escapar da prisão”.
De acordo com ele, “a pretexto de combater a corrupção”, o ex-juiz “corrompeu o sistema de Justiça e contribuiu de forma decisiva para quebrar o Brasil”.
“Ele e Doria pariram Bolsonaro. São os responsáveis diretos pela tragédia que estamos mergulhados. Sua verborragia e seu cinismo só não são maiores que sua canalhice e sua vilania", encerrou.
O jurista Augusto de Arruda Botelho também respondeu a Moro, através do Twitter: “Não, assistimos a um jantar de um grupo de advogados que defende a democracia, o estado de direito e uma justiça justa e imparcial. E nesse grupo, por sinal, estão os advogados que expuseram sua parcialidade e suspeição. Você foi desmascarado, Sergio, aceita, a justiça venceu”, escreveu.
Jantar do Prerrô
Lula (PT) e Alckmin posaram juntos para uma foto pela primeira vez desde o início das especulações sobre uma possível chapa conjunta nas eleições de 2022. Os dois participaram do jantar realizado anualmente pelo Grupo Prerrogativas.
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