O presidente Jair Bolsonaro lamentou o fato de o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por não pautar a sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, etapa obrigatória para aqueles que são indicados para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a sua passagem pelo litoral sul de São Paulo, o presidente Bolsonaro fez duras críticas a Alcolumbre. "A indicação é minha. Se ele quer indicar para o supremo, ele se candidata a presidente ano que vem", declarou o presidente da República.
Por sua vez, quando questionado o senador Alcolumbre, que preside a CCJ, justifica que ainda não há "consenso" na Comissão em torno do nome de André Mendonça, o indicado "terrivelmente evangélico" de Bolsonaro.
Para Bolsonaro, tudo não passa de um jogo político. "Ele pode votar contra, mas o que ele está fazendo não se faz", lamentou o presidente.
"Está indo para três meses que está lá no forno o nome de André Mendonça. Quem não está permitino a sabatina é o Davi Alcolumbre, uma pessoa que eu ajudei por ocasião das eleições dele (no Senado). Depois, ele pediu ajuda para eleger Rodrigo Pacheco e eu ajudei. Teve tudo o que foi possível durante dois anos comigo e de repente ele não quer o André Mendonça", criticou Bolsonaro.
Maioria da CCJ cobra que Alcoumbre paute sabatina de André Mendonça
A maioria dos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado cobra que o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre paute a sabatina de André Mendonça.
De acordo com informações d'O Globo, 16 dos 27 membros da Comissão defendem a realização da sabatina de Mendonça.
A fritura ao qual o nome de Mendonça tem sido posta tem gerado desgastes e outros nomes começam com a surgir para a cadeira vaga no Senado.
Se por um lado, alguns senadores cobram Alcolumbre, o presidente da CCJ também conta com apoio de outra parcela da Comissão que tem afirmado que cabe a ele decidir quando convocar André Mendonça para a sabatina.