Após perder o posto na defesa do clã Bolsonaro e virar um dos alvos do mandado de busca e apreensão autorizado por Marcelo Bretas, da Lava Jato, nesta quarta-feira (9), Frederick Wassef culpa a advogada de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Luciana Pires, pela inclusão de seu nome na investigação, desencadeada a partir de delação premiada do ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz.
Segundo a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo desta quinta-feira (10), a aliados, Wassef conta que Luciana Pires é sócia de Juliana Bierrenbach, que conduziu as negociações do acordo de Diniz com o Ministério Público Federal do Rio. A advogada de Flávio Bolsonaro, no entanto, nega ter atuado no caso.
Na nota distribuída à imprensa nesta quarta, Wassef afirma que Diniz "mente" a seu respeito a mando de advogados que visam atender o interesse de outro cliente em comum, em referência indireta à jurista que atua na defesa de Flávio.
“O delator Orlando Diniz está deliberadamente mentindo a meu respeito a mando de advogados inescrupulosos que estão usando-o como míssil teleguiado para me atingir visando atender o interesse de um outro cliente em comum”, escreveu Wassef.