Ex-ministro de FHC, Mendonça de Barros diz que, sem golpe contra Dilma, Brasil seria mais rico

Para o economista, desaceleração do crescimento a partir de 2014 se deu por conta da sabotagem da Lava Jato e da direita no Congresso ao governo Dilma

Foto: Reprodução/YouTube
Escrito en POLÍTICA el

Ex-diretor do Banco Central, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações de Fernando Henrique Cardoso, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros afirmou, nesta quinta-feira (6), que foi o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff que fez o crescimento do país encolher nos últimos anos.

Pelo Twitter, Mendonça de Barros comentou um estudo da consultoria MB Associados que aponta que o Brasil teria um Produto Interno Bruno (PIB) R$1,8 trilhão maior agora, 27% do atual índice, caso o crescimento se mantivesse nos mesmos patamares que estava até 2014.

Segundo o ex-ministro, foi neste ano que começaram as sabotagens da Lava Jato e da direita no Congresso contra o governo Dilma Rousseff.

"Sem golpe, sem Lava Jato e sem neoliberalismo, Brasil seria hoje 27% mais rico Estudo feito pela consultoria MB Associados aponta que o Brasil teria mais R$ 1,8 tri em seu PIB se tivesse mantido a média de crescimento anterior a 2014 - ano em que Dilma passou a ser sabotada pela Lava Jato e pela direita no Congresso, que decidiu golpeá-la para aplicar um choque neoliberal", tuitou o economista.

https://twitter.com/lcmbarros/status/1291364455033470976?s=19

Menor número de pessoas trabalhando da história

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (6) revela que com a pandemia do coronavírus e a política neoliberal conduzida por Paulo Guedes no governo Jair Bolsonaro, o Brasil atingiu o menor nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) da história.

Segundo o IBGE, a população ocupada (83,3 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior e de 10,7% no confronto com o mesmo trimestre de 2019 (10,0 milhões de pessoas a menos).

Saiba mais aqui.