Doria não paga dívida de obra do monotrilho e 120 trabalhadores devem ser demitidos

Na semana passada, no entanto, o governador de SP havia prometido o pagamento dos R$ 10 milhões que deve ao Consórcio Expresso Monotrilho Leste

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) pode comprometer o emprego de ao menos 120 trabalhadores que atuam na construção da linha 15-prata do metrô. Funcionários devem ser demitidos na segunda-feira (24) após tucano descumprir a promessa de que quitaria a dívida milionária com o consórcio responsável pela obra.

Segundo informações do Painel, da Folha de S.Paulo, o governo de SP não paga o consórcio liderado pela construtora Queiroz Galvão desde abril e a dívida já chegou a R$ 10 milhões. Na semana passada, no entanto, Doria havia prometido o pagamento.

Depois de terem sido interrompidas por 10 dias, as obras do monotrilho só foram retomadas na segunda-feira (17) por causa da promessa, que não se concretizou.

O secretário de Gestão do governo de SP, Mauro Ricardo, nomeado por Doria para promover cortes, decidiu rever todos os contratos do governo e, com isso, tem boicotado pagamentos de obras que já estão em andamento.

Em nota ao jornal, o governo culpou a pandemia pela paralisação nos pagamentos. A secretaria de Gestão afirma que “está à frente dessa discussão e todos os contratos estão sendo renegociados”.