Comandado por Damares Alves, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos levou a primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, para o embate político e rebateu a declaração da esposa de João Doria, que em entrevista à socialite Val Marchiori afirmou que achava errado dar comida ou roupas par moradores em situação de rua - assista ao vídeo aqui.
Leia também: Após vídeo sobre moradores de rua, Suplicy convida Bia Doria para audiência na Câmara
"É correto sim dar marmitas às pessoas em situação de rua! E ainda abrigo, moradia, dignidade", diz a nota.
No texto, o ministério de Damares diz que a população em situação de rua "precisa de políticas públicas bem definidas" e que está trabalhando junto aos estados e municípios para promover essas políticas.
"Mas enquanto esses projetos não estão implementados, a primeira ação que precisamos pensar (não a única) é dar a essas pessoas o que comer", aifrma.
Fora do contexto
Em nota nas redes sociais, Bia Doria alega que sua fala foi tirada do contexto. "Peço desculpas se a maneira como falei deu a entender que não devemos amparar quem vive em vulnerabilidade".
No texto, a esposa de João Doria diz que, como presidente do Conselho do Fundo Social, se dedica "todos os dias a combater a fome".
"O que quis dizer é que se conseguirmos convencer as pessoas que vivem nas ruas a irem para os abrigos públicos, onde terão alimentação de qualidade dentro das normas de higiene da vigilância sanitária, traremos mais qualidade de vida para elas".