O ministro da Economia, Paulo Guedes, é quem vai testar a aceitação no Congresso Nacional da criação de um novo imposto sobre pagamentos eletrônicos, conhecido como a nova CPMF.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), por sua vez, vai esperar para ver no que vai dar.
“Se colar, colou. Mas o presidente não vai ficar levantando a bandeira da volta da CPMF ou algo do gênero. Ele tem instinto político”, disse ao blog do Camarotti um auxiliar do presidente da República.
Bolsonaro não vai fazer uma defesa pública do novo tributo. Sabe que é impopular defender a bandeira do aumento da carga tributária, informou ainda o auxiliar.
A proposta de criação de um novo imposto sobre pagamentos eletrônicos teria alíquota de 0,2%. A avaliação do Planalto é a de que a chance de passar no Congresso é mínima.
O sinal já foi dado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que chamou a criação de um novo imposto de “jeitinho”.