Uma alta figura da República teria recomendado Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, para tratamento numa associação beneficente do Rio, em 2009, que incluía colocar sua perna mecânica, conforme documento em posse da polícia.
Os investigadores, no entanto, ainda não sabem quem teria conseguido a prótese e todo o tratamento para Ronnie Lessa.
Na época, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, a situação financeira de Lessa era bem inferior à que tem hoje e, portanto, ele precisava de ajuda para pagar pelo material e o atendimento médico.
Estilhaços de granada
O sargento da Polícia Militar Rony Lessa teve que amputar uma das pernas após ela ser atingida por estilhaços de uma granada que explodiu dentro de seu carro, em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, em outubro de 2009.
A explosão ocorreu quando o policial passava com o seu carro, uma picape Hilux prata, pela rua Mirinduba, a poucos metros do 9ª BPM (Rocha Miranda). O veículo era blindado.
Após a explosão, o PM teria tentado saltar da picape, mas ficou preso ao cinto de segurança. O carro percorreu uma distância de aproximadamente 150 m, até bater em um poste.
O sargento foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier.