Segundo informações reveladas pelo Jornal O Globo nesta quarta-feira, Maria Cristina Boner Leo, fundadora da empresa Globalweb Outsourcing, teria abrigado Fabrício Queiroz em um apartamento de sua propriedade na cidade de São Paulo. A empresa teve um enorme crescimento de recursos exponencial durante o governo Bolsonaro.
Levantamento feito pelo Uol aponta que a Globalweb tem contratos que somam a quantia de R$ 218 milhões com o governo Bolsonaro, R$ 41,6 milhões já liquidados em 1 ano e maio.
Nos quatro anos anteriores, sob as gestões de Michel Temer e Dilma Rousseff, a empresa fechou R$42 milhões com o Governo Federal.
Mensagens obtidas nos celulares da família do policial aposentado Fabrício Queiroz apontam que ele usou um imóvel ligado a Boner Leo, localizado em São Paulo.
Em uma mensagem enviada à Márcia Aguiar, sua esposa, Queiroz afirma que estava indo “para a casa do Anjo”. Em seguida, ele enviou à Márcia do filho do casal no imóvel. Segundo os investigadores, “Anjo” é o codinome de Wassef. O episódio ocorreu em 24 de novembro de 2019.
Ao Uol, Wassef afirmou que os negócios da ex-esposa não têm qualquer relação com ele. Já a Globalweb, bem como Cristina Boner, informaram que não há “qualquer tentativa de vinculação de seus resultados ou das contratações como fruto de influência política”. O governo Bolsonaro, por sua vez, não se pronunciou sobre o assunto.