Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi efetivado na presidência da Funarte (Fundação Nacional de Artes), em portaria publicada nesta segunda-feira (13), no DOU (Diário Oficial da União) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto.
Querido estava atuando como presidente interino da Funarte desde 7 de maio. Ele assumiu o posto de forma provisória após a saída de Dante Mantovani, que não durou nem 24 horas no cargo.
O MPF (Ministério Público Federal) tentou suspender, através de ação civil pública, a nomeação de Querido, por ele não possuir a formação específica ou a experiência profissional necessária para exercer a função.
“O cargo para o qual ele foi nomeado, DAS de nível 6, exige experiência profissional de, no mínimo, cinco anos em atividades correlatas às áreas de atuação do órgão; ter ocupado cargo comissionado, equivalente a DAS de nível 3 ou superior em qualquer Poder por, no mínimo, três anos; ou, possuir títulos de mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou em áreas relacionadas às funções do cargo”, argumenta o MPF.
A nota dizia ainda que “a nomeação de Luciano oferece grave risco ao próprio funcionamento da Funarte, com a possibilidade de que diretrizes técnicas sejam distorcidas, de lentidão ou até mesmo de interrupção nos serviços desempenhados pela Fundação, causando reais prejuízos na gestão e no fomento à atividade produtiva artística brasileira se for mantido no cargo”.
Querido é bacharel em direito e trabalhou na Câmara Municipal do Rio de Janeiro de 2002 a 2017, no gabinete de Carlos, como gestor responsável pela editoração e confecção de boletins informativos sobre atividades legislativas.
Com informações do UOL